segunda-feira, 16 de setembro de 2013

                                    O AMOR NÃO MORRE

O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto 
da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos. Não é 
preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que
 desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as 
mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como 
surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas
 horas... o outro já sabe! Falta magia. Falta o inesperado. O fato de não se 
ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas 
pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que 
muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras.
 Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que 
julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado
 diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos.
 Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido. Se você ama alguém,
 desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça 
loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume... 
Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer
 da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do
 que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas... sabe de uma 
coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!

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